Todo mundo sabe que os pólos terrestre são recobertos por geleiras, mas alguém já se perguntou o que há por baixo de tanto gelo?
Uma equipe de pesquisadores resolveu investigar e responder a essa pergunta.
Antes de discutirmos sobre o que há por baixo de tanto gelo, você sabe a diferença entre Antártica e Ártico?
Embora a resposta seja simples ainda é bastante comum essa confusão.
Ártico pertence ao pólo norte do globo terrestre, então fica lá próximo ao Alasca e Sibéria, local onde vivem os ursos polares.
Já a Antártica fica no pólo sul do globo terrestre, próximo a Terra do Fogo ( Patagônia, território pertencente a Chile e Argentina), local onde os pinguins se encontrar para reprodução.
Pois bem, depois desse pequeno esclarecimento, o continente Antártico (pólo sul) foi alvo da pesquisa (principalmente seus lagos) para se descobrir o quê há por baixo de suas geleiras, que atualmente recobrem cerca de 98% de sua superfície.
PECULIARIDADES DO CONTINENTE
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| Aurora Austral |
A Antártica é o único continente sem história de civilizações humanas, consequentemente não há poluição, portanto tem o ar mais puro da terra, isso faz com que a incidência dos raios solares ganhe formas e cores, promovendo as mais diversas miragens, a mais conhecido é a Aurora Austral (imagem ao lado).
Em linhas gerais, esse fenômeno acontece porque a radiação emitida pelo Sol, chega na atmosfera carrega por elétrons e íons, que ao se chocarem com o ar puro da atmosfera, dão origem a uma corrente elétrica e liberam energia na forma de luz, sendo o oxigênio e o nitrogênio os principais elementos responsáveis pelo fenômeno da Aurora Austral.
É comum visitantes perderem a noção de profundidade, pois não a sombra (whiteouts), também não há chuva ou neve, apenas fortes ventos que carregam pequenas partículas de gelo.
Na primavera, há uma redução na espessura da camada de ozônio, pois os raios solares da primavera são capazes de decompor a molécula de cloro (Cl2), em Cl que reagem facilmente com o ozônio, destruindo a camada de ozônio.
Devido a baixa temperatura, os meteoros encontrados no continente gelado, estão em excelente estado de conservação e dão excelentes indícios sobre o desenvolvimento do sistema solar.
Amostras de gelo, retiradas a mais de 500 metros de profundidade demostram a história do continente e do planeta.
É comum visitantes perderem a noção de profundidade, pois não a sombra (whiteouts), também não há chuva ou neve, apenas fortes ventos que carregam pequenas partículas de gelo.
Na primavera, há uma redução na espessura da camada de ozônio, pois os raios solares da primavera são capazes de decompor a molécula de cloro (Cl2), em Cl que reagem facilmente com o ozônio, destruindo a camada de ozônio.
Devido a baixa temperatura, os meteoros encontrados no continente gelado, estão em excelente estado de conservação e dão excelentes indícios sobre o desenvolvimento do sistema solar.
Amostras de gelo, retiradas a mais de 500 metros de profundidade demostram a história do continente e do planeta.
Antes de tudo ser Gelo
Estima-se que no período Cretáceo (época em que os dinossauros não aviários dominavam o mundo), esse grande continente não era gelado, muito pelo contrário, era coberto por florestas, quentes, densas, construídas sobre uma rocha sólida (que hoje afundou cerca de 600 metros devido ao peso das geleiras), cheia de rios, lagos, vales e cânions.
Estudos sobre o lago subglacial Whillans revelam um lugar bastante complexo, amostras de gelo retiradas abaixo de 800 metros de profundidade, demonstram um mundo único, que existiu a cerca de 1 milhão de anos atrás, cujo lago líquido poderia ser surpreendentemente jovem, cujo o ambiente era de zonas úmidas, similar a um pântano ou charco, com rios que fluem através dele, contendo tanto água doce quanto salgada.
Em 2013, uma amostra de gelo retirada do lago Whillans, continha cerca de 130 mil células por mililitro de água, densidade similar a encontra nas profundezas obscuras dos oceanos. Menos por mais de um século sem luz, ainda existia vida nesse local frio.
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego, que observaram por 5 anos dados recolhidos por GPS, o lago é drenado periodicamente durante vários meses, e não continuamente, quando a drenagem acontece o gelo superfial se torna mais escorregadio e move-se cerca de 4% mais rápido do que o normal. Contudo essa água corrente se move muito lentamente, que não há energia suficiente para carregar muitos sedimentos, com isso o leito rochoso pouco mudou como também o ambiente se assemelha ao encontrado ao longo da costa do Golfo do México.
Outro estudo publica na revista "Geology", sugere que o lago exista dessa maneira há apenas alguma sdécadas, pois a partir de uma análise sedimentar da água líquida retirada do lago é maioritariamente proveniente do recente derretimento da base do gelo que recobre o lago, com uma pequena parte da água do mar presa ali.
Segundo um estudo publicado na "Earth and Planetary Science Letters" a história dos lagos subglaciais do local é curta, provavelmente com apenas algumas décadas e análoga a uma zona úmida não vegetada dentro de uma planície costeira terrestre.
Além do lago Whillians existem mais 400 que escondem suas histórias por baixo dessa imensa geleira.
Em 2013, uma amostra de gelo retirada do lago Whillans, continha cerca de 130 mil células por mililitro de água, densidade similar a encontra nas profundezas obscuras dos oceanos. Menos por mais de um século sem luz, ainda existia vida nesse local frio.
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, San Diego, que observaram por 5 anos dados recolhidos por GPS, o lago é drenado periodicamente durante vários meses, e não continuamente, quando a drenagem acontece o gelo superfial se torna mais escorregadio e move-se cerca de 4% mais rápido do que o normal. Contudo essa água corrente se move muito lentamente, que não há energia suficiente para carregar muitos sedimentos, com isso o leito rochoso pouco mudou como também o ambiente se assemelha ao encontrado ao longo da costa do Golfo do México.
Outro estudo publica na revista "Geology", sugere que o lago exista dessa maneira há apenas alguma sdécadas, pois a partir de uma análise sedimentar da água líquida retirada do lago é maioritariamente proveniente do recente derretimento da base do gelo que recobre o lago, com uma pequena parte da água do mar presa ali.
Segundo um estudo publicado na "Earth and Planetary Science Letters" a história dos lagos subglaciais do local é curta, provavelmente com apenas algumas décadas e análoga a uma zona úmida não vegetada dentro de uma planície costeira terrestre.
Além do lago Whillians existem mais 400 que escondem suas histórias por baixo dessa imensa geleira.
Referencias
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/antartida-aspectos-do-continente-gelado.htm
http://www.maiscuriosidade.com.br/veja-25-segredos-e-curiosidades-sobre-a-antartida/
http://hypescience.com/cientistas-descobrem-mundo-enterrado-sob-o-gelo-da-antartica/